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Presbiacusia - perda auditiva em idosos


A presbiacusia ou surdez do idoso constitui-se em um dos mais importantes fatores de desagregação social. Estudos recentes demonstram que de todas as privações sensoriais, a perda auditiva é a que produz efeito mais devastador no processo de comunicação do idoso.
De acordo com Academia Brasileira de Otologia presbiacusia é o envelhecimento natural do ouvido humano, resultante da somatória de alterações degenerativas de todo o aparelho auditivo. Consiste em uma perda bilateral da audição para sons de alta freqüência, acompanhada, geralmente, por uma perda desproporcional do reconhecimento da fala, sem história prévia de doença sistêmica ou auditiva severa, com início gradual e curso progressivo (Willott, 1991 em Neves, 2002).
As deficiências auditivas acometem 70% dos idosos (mais ou menos 10 milhões de pessoas em nosso país), sendo a segunda inabilidade física mais comum e a quarta afecção mais comum nos EUA.
Os principais agentes agravantes da presbiacusia são: exposição a ruídos, diabetes, uso de medicação tóxica para os ouvidos e a herança genética, e a diminuição da acuidade auditiva na terceira idade.
Muitas vezes a deficiência auditiva pode vir acompanhada de um zumbido  que compromete ainda mais o bem estar. Esse zumbido tem como característica à percepção de som na ausência de uma fonte sonora externa e afeta cerca de 20% da população mundial. Suas queixas principais são: “chiado”, “grilo”, “apito no ouvido”, “panela de pressão na cabeça”, etc.
Manifestações clínicas
Com a diminuição da sensibilidade auditiva ocorre uma redução na inteligibilidade da fala, o que vem a comprometer seriamente o seu processo de comunicação verbal. A perda auditiva em altas freqüências (agudos) torna a percepção das consoantes muito difícil, aos idosos, especialmente quando a comunicação ocorre em ambientes insalubres ou ruidosos. “Não entendem o que é dito”.
A presbiacusia no idoso pode acarretar alguns problemas psicosocias tais como: Isolamento social, Incapacidade auditiva (igrejas, rádio e TV), intolerância a sons de moderada à alta intensidade (agudos). Se a pessoa fala baixo o idoso não ouve se ela grita, o incomoda.
Problemas de alerta e defesa: incapacidade para ouvir pessoas e veículos aproximando-se, panelas fervendo, alarmes, telefone, campainha da porta, anúncios de emergências em rádio e TV.
Quando questionados sobre a patologia os familiares descrevem o idoso como:
Principais sintomas: Dificuldade de participar de conversação ou falar ao telefone, sensação de que não consegue compreender as palavras, necessidade de aumentar o volume da TV ou rádio, dificuldade de localizar uma fonte sonora.
Diagnóstico
O idoso com dificuldades auditivas deve ser encaminhado ao otorrinolaringologista e ao fonoaudiólogo para um teste que poderá indicar ou não a utilização de prótese auditiva.
Tratamento
O tratamento da perda da audição nos idosos, resultante da presbiacusia, se faz através da utilização de próteses auriculares, e mais recentemente do implante coclear (veja mais)

Tipos de Próteses:

Programáveis: necessitam da manipulação da pessoa para ajustes de volume de recepção sonora.
Digitais
: multiprocessadas permitem perfeita adaptação às necessidades de amplificação sonora, podendo ser intracanal ou microcanal.
Cuidados com as Próteses: Devem ser testadas nas condições em que o paciente normalmente realiza suas atividades (compras, passeios, etc.). O paciente deve ser treinado para manipular adequadamente sua prótese (troca de pilha, higiene, e inserção no ouvido).

 Fonte - http://www.medicinageriatrica.com.br/2007/05/25/surdez-tratamento/

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