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Dificuldades de Deglutição no Idoso - Alguns cuidados na alimentação

FOLDER DE DISFAGIA

Dicas de Nutrição para o paciente Idoso

A qualidade de vida dos idosos está relacionada à possibilidade de se cumprir funções diárias básicas adequadamente, se sentir bem e viver de forma independente.
O envelhecimento é caracterizado por uma série de modificações fisiológicas e psicológicas que estão relacionadas, por sua vez, com alterações no estado nutricional.
A boa alimentação é uma preocupação constante também para a terceira idade, pois uma série de fatores, que enumeramos a seguir, podem causar deficiências importantes para o organismo:

Problemas odontológicos: falta dos dentes, próteses antigas e mal ajustadas e doenças da cavidade oral e das gengivas.
Problemas de deglutição: com dificuldade para engolir alimentos mais sólidos, devido a patologias da garganta e do esôfago.
Perda ou diminuição do paladar e do olfato (cheiro).
Problemas psico-geriátricos: principalmente depressão, tristeza, desânimo, apatia e solidão.
Uso de muitas medicações que podem trazer muitos efeitos colaterais e perda de apetite, bem como problemas gástricos, como azia e a gastrite.
Não ter quem prepare as refeições, levando o idoso a preferir alimentos de mais fácil preparo e consumo, na maioria ricos em calorias e açúcar, pobres em vitaminas e proteínas.

No idoso com demência, o ato de alimentar-se pode ser ainda mais complicado, pois pela confusão mental e pela dificuldade de realizar até as mais simples tarefas, como "fazer seu próprio prato" e levar o garfo à boca, podem gerar estresse, cansaço para ele e para seus cuidadores.

Acrescenta-se o fato de que, com o avanço da doença, o idoso tem cada vez mais dificuldade de mastigação e de deglutição de alimentos sólidos, o que pode provocar engasgos e tosse.

Assim, é importante o cuidador observar quando o idoso engasga ou tosse ao comer, pois poderá estar iniciando um quadro de disfagia (dificuldade de engolir), mais comum em fases mais tardias da doença de Alzheimer.

O controle do peso do idoso é importante e deve ser feito mensalmente. Na doença de Alzheimer e nas outras patologias que cursam com demência, em fases mais avançadas, os idosos podem apresentar perda de peso, lenta e gradual, mesmo com a dieta correta e adequada. Imagine com uma dieta errada e inadequada?

Portanto, todo o processo do ato da alimentação tem que ser bem planejado. A seguir, reunimos algumas dicas importantes e fáceis de aprender e aplicar, para facilitar a boa interação com o idoso.

ALGUMAS DICAS e RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

A alimentação deve ser adequada e completa para atender às necessidades nutricionais;
Fazer de 5-6 refeições/dia de pequenos volumes, porém mais concentrada em calorias e nutrientes e bem diversificadas, para assegurar todo o aporte de vitaminas e sais minerais;
Cuidar da apresentação dos pratos e estimular a experimentação de novos sabores e sensações;
É primordial manter uma boa higiene bucal, cuidar da hidratação e da umidade da mucosa bucal e da língua;
Manter uma rotina e uma regularidade nos horários das refeições para minimizar as possíveis distrações (não ligar a televisão durante as refeições);
Utilizar utensílios adequados, como pratos que se fixem na mesa (com ventosas) e talheres de plásticos para evitar a autolesão;
Durante as refeições, o paciente deverá estar sentado com a inclinação correta da cabeça para favorecer a deglutição;
Adaptar a consistência para melhor mastigação e deglutição e evitar grumos, espinhas e cascas duras para o paciente não engasgar;
Beber água suficiente, principalmente para evitar os engasgos. Evitar administrá-la no período da noite e, em caso de disfagia a líquidos, usar espessantes;
Se houver alterações na deglutição, deve-se modificar a consistência dos alimentos sólidos e líquidos, utilizando alimentos com textura modificada e/ou espessantes (não mesclar texturas diferentes);
Usar temperos naturais como alho, cebola, cebolinha, cheiro verde, salsa, orégano e outros, evitando, assim, o abuso do sal.
Como medida de prevenção da constipação, assegurar quantidade suficiente de água, exercícios físicos regulares e alimentos ricos em fibras ou suplementos;
Diante de uma perda de peso, utilizar suplementos nutricionais orais e se o aporte de nutrientes for insuficiente, será necessário utilizar purês enriquecidos;
Os alimentos devem estar sempre em temperatura adequada, visto que, em fases mais avançadas, o paciente não consegue distinguir o quente do frio, estando mais exposto a lesões.


Fonte: http://www.nestle-nutricaodomiciliar.com.br/c_DICAS+NUTRICIONAIS-PACIENTE+ALZHEIMER.aspx

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